Seduzir com prazer

Ao criar este blogue, a ideia foi partilhar a minha experiência adquirida ao longo de 20 anos de frequência em sites, chats e redes sociais. Teclei, conversei, conheci muitas pessoas e vivi experiências que foram a vertente prática da minha aprendizagem. A net, com a possibilidade de nos relacionarmos anonimamente, veio trazer novas formas de interagirmos uns com os outros.

O objetivo deste blog é, através da partilha, ajudar a que todos nós compreendamos melhor esta nova realidade (Para mim, com início por volta do ano 2000), e com isso estimular a reflexão de temas como o amor, o sexo e os relacionamentos em geral. Assim, publicarei algumas histórias por mim vividas, reflexões, informação que ache relevante, históricos de conversas, e algumas fotos sensuais de corpos de mulheres com quem troquei prazer e que tive o privilégio de fotografar. Todos os textos e fotos que vou publicando, não estão por ordem cronológica, e podem ter acontecido nos últimos 20 anos ou nos últimos dias. Todas as fotos e conversas publicadas, têm o consentimento dos intervenientes.

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7.5.12

IS008 Sexo anal... 10 respostas

Andei a pesquisar textos acerca do sexo anal. Encontrei vários, e vou publicá-los em próximas publicações. Vou começar por este que me pareceu bem elucidativo. Está escrito em Português (Brasileiro), mas dá bem para entender.

Sexo Anal… Respostas a 10 perguntas frequentes

O Terra levantou 10 perguntas frequentes quando o assunto é sexo anal. Para responder, foram convidados três especialistas: a psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins, do Rio de Janeiro, autora do livro A Cama na Varanda (Best Seller); o urologista, sexólogo e terapeuta sexual Celso Marzano, diretor do Cedes (Centro de Orientação e Desenvolvimento da Sexualidade), autor do livro O Prazer Secreto (Editora Eden) sobre sexo anal; e a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello.

1) Sexo anal dói? Por quê?

A crença de que a estimulação anal, principalmente o coito, tem de machucar ou doer é falsa. A maioria dos praticantes do sexo anal não tem dor alguma. Esse medo assusta e afugenta a maioria das pessoas desta prática sexual. Entre os homossexuais, cuja prática anal é constante, a dor é praticamente ausente. Se presente em pequena intensidade e só na penetração, não atrapalha o prazer. Portanto, Marzano alerta: sempre que existir dor significa que algo está inadequado naquele momento.

2) Com o tempo a dor passa?

Tudo o que acontece na vida, tanto as experiências positivas quanto as negativas, influenciam as emoções e a resposta sexual. Experiências sexuais traumáticas, por exemplo, marcam e sempre são lembradas em ocasiões semelhantes. No entanto, o fato de ter ocorrido dor ou desconforto em certa ocasião sexual (como sexo anal) não significa obrigatoriamente que as mesmas sensações voltarão. Não é somente o desejo de ter uma relação anal que impede o desconforto. São necessários outros parâmetros para o total relaxamento muscular.

Uma tensão anal crônica por obstipação, fissuras anais ou hemorróidas inflamadas são as causas mais comuns de desconforto durante o sexo. A tensão pode diminuir com manobras tipo toque digital na pele ao redor do ânus, por lubrificantes à base de água, por respiração relaxante, pela certeza de que o parceiro não será intempestivo e agressivo ou por masturbação simultânea. Em resumo, qualquer actividade que tire a ideia da dor poderá ter como resultado uma nova oportunidade erótica, com maior entrega sexual, sem dor ou traumas, independentemente de antecedentes desconfortáveis.

3) Mulheres podem ter prazer com o sexo anal?

Homens e mulheres podem e chegam ao orgasmo com frequência no sexo anal, segundo os especialistas. Marzano conta que, em entrevistas com praticantes, muitos relatam orgasmos com uma estimulação genital concomitante. Outros não chegam ao ápice, mas não veem nisso uma derrota, e sim uma forma de aproximação, carinho e amor. As mulheres têm maior possibilidade do orgasmo quando praticam contrações musculares da vagina e da região pélvica, que aumentam a sua excitação, somada ao efeito da fantasia excitante de estar sendo penetrada. "Estimular o clitóris também é um caminho para se chegar ao orgasmo no sexo anal", diz Carla Cecarello.

A excitação aumenta também no sexo anal quando os participantes estão envolvidos em muita fantasia e imaginação. Segundo Marzano, existem depoimentos claros, tanto de homens como de mulheres, que relatam ter orgasmos sem qualquer outra estimulação concomitante. A experiência, a excitabilidade e a erotização individual do ser humano, portanto, é que determinam estas diferenças na resposta sexual.

4) Existe uma posição ideal?

A melhor posição sexual para a prática do sexo anal é aquela em que os parceiros ficam descontraídos e relaxados. A tentativa e o experimentar são válidos para se saber qual é a melhor posição dos corpos, em que a penetração é facilitada, sem dificuldades e sem dor. Estes são os parâmetros para uma realização sexual também no sexo anal. Segundos os praticantes, uma posição confortável é deitado lado a lado (o penetrado fica de costas para o parceiro).

5) É preciso usar camisinha sempre? Por quê?

A camisinha é a melhor prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis e o mais importante recurso na prevenção contra a Aids. No Brasil, são fabricadas cerca de 25 milhões de unidades por mês. Deve ser usada para evitar que o sangue, esperma e outras secreções passem de um parceiro para o outro. "No sexo anal, seu uso é obrigatório, já que a mucosa anal absorve facilmente vírus e bactérias. Além disso, há restos de fezes que podem entrar no canal da uretra, se depositar ali e causar coceiras e corrimentos no homem", explica Carla.

Mas nem sempre o método é bem aceito pelos parceiros, que alegam diminuição do prazer. "Fala-se, popularmente, que é como chupar bala com papel, o que não é verdade, devido à alta qualidade dos preservativos atualmente, com texturas apropriadas e espessuras muito finas, que não tiram o prazer nem diminuem a sensibilidade", completa Marzano.

6) A vagina pode ser penetrada após o sexo anal?

Nunca após a penetração anal deve existir penetração vaginal. Também a manipulação com os dedos no ânus nunca deve ser seguida de manipulações vaginais. Tanto o pênis, como os dedos e vibradores, se penetrados no ânus, com ou sem camisinha, são contaminados com fezes ou com secreções fecais, nem sempre visíveis, e não devem ser sugados ou penetrados na vagina ou na boca. De acordo com Marzano, essas contaminações e infecções podem ser graves levando a consequências sérias, como infertilidade, pelviperitonite (infecção da região da bacia e abdome) com ou sem cirurgia, dores e tratamentos longos com antibióticos.

7) Sexo anal causa hemorroida?

Sexo anal, ao contrário do que muitos imaginam, não provoca hemorroidas, segundo Marzano. "Isso é mito, vem de uma crença e de educação preconceituosas de que o sexo é só para reprodução, portanto, só vaginal." Entretanto, se o sexo anal for praticado no período de inflamação da hemorroida, agravará o quadro, além de causar muita dor.

Hemorroidas são tecidos que contêm veias e que estão localizados nas paredes do reto e do ânus. Podem inflamar e desenvolver um coágulo sanguíneo (trombo), sangrar ou tornar-se dilatadas e protuberantes. As que permanecem no ânus são denominadas hemorroidas internas e aquelas que se projetam para fora do ânus são as externas. "Mais de 80% da população convive com elas, mas, por medo ou vergonha, poucas pessoas procuram ajuda médica", relata o urologista.

8) É possivel defecar durante o sexo anal?

Segundo especialistas, é difícil. Se houver o preparo anterior com uma evacuação, não existe o risco de defecar no ato.

9) Se o sexo anal se tornar frequente, é possível ter afrouxamento do ânus e consequente incontinência fecal?

Isso é raro nessa prática sexual. O ânus tem dois esfíncteres musculares em forma de anel que funcionam de forma independente. O esfíncter externo é voluntário (você tem controle dele), já o interno é involuntário. No primeiro, o controle é similar ao dos músculos da mão, isto é, você contrai e relaxa quando quiser. O outro esfíncter é controlado pela parte autônoma do sistema nervoso central, como os músculos do coração. Ele reflete e responde ao medo e à ansiedade durante o sexo anal.

Marzano explica que, quando ocorre uma penetração sem que o indivíduo esteja preparado, com os músculos dos esfíncteres contraídos, pode ocorrer trauma com ruptura de fibras musculares, gerando dor ou sangramento. Para um relaxamento melhor no ato sexual, muitas vezes um treinamento prévio ajuda. Treinar no banho com a introdução do dedo. "Com o tempo, os músculos responderão à sua vontade, simplesmente conforme você for prestando mais atenção àquela região que você pretende relaxar", ensina o médico.

10) O homem que gosta de ser acariciado no ânus pode ser considerado homossexual?

De forma nenhuma. A região de nádegas e ânus é igual em homens e mulheres, e as sensações ao toque são as mesmas", explica Marzano. Regina Navarro Lins diz que hoje os homens têm menos pavor de serem estimulados nessa parte do corpo do que antigamente, quando não deixavam chegar perto, já que associavam isso à homossexualidade. "Recebo muitos e-mails de mulheres contando que o parceiro pediu para acariciar o ânus ou penetrá-lo com o dedo. E também de homens dizendo que não são gays, mas gostam disso." Existe uma preocupação muito grande que isso esteja ligado com a homossexualidade, mas, segundo a sexóloga, não existe relação. "A homossexualidade é caracterizada pela escolha do objeto do amor do mesmo sexo. Além disso, a região anal é uma área com muitas terminações nervosas, altamente erógena para homens e mulheres.

Rosana Ferreira
www.terra.com.br

Depois de ler este texto, e segundo a minha experiência, o principal motivo para se sentir dor no sexo anal, (sobretudo na primeira vez) ou depois de já se ter experimentado e ter doído, é o medo. Quando a mulher confia no parceiro, e sabe que ele não vai enfiar o piço à bruta por ali a dentro, perde o medo e isso faz com que os esfíncteres externo e interno se relaxem.

Como diz o texto, o esfíncter externo é controlado voluntariamente, mas o interno não. Ou seja, só se a mulher não estiver com medo e confiar no parceiro, é que é possível relaxar o esfíncter interno. Por isso, quando doi, não se deve forçar, e deve-se esperar que o esfíncter relaxe para prosseguir a penetração. Se apesar de doer, insistirmos na penetração (tipo Taveira), acabamos por danificar algo, e a partir daí já não se conseguirá uma penetração prazerosa.

Isto explica, porque é que há mulheres que não sentem dor quando são penetradas pelo meu enorme gostoso, e sentem dor quando são penetradas por piços mais pequenos. Tem tudo a ver com a confiança no parceiro, e claro, com toda a preparação anterior, que engloba a vontade, a tesão, a lubrificação e a penetração com o dedo.

Resumindo, é preciso que a mulher esteja calma e confiante, e com muita vontade de ser penetrada no ânus. Sem estarem reunidas estas condições, é normal que o inicio da penetração anal seja algo dolorosa.

12 comentários:

Anónimo disse...

você é bom guri.
você é muito bom.
adoro este teu blog. adoro os teus post.
beijos
maria

Sexy Couple disse...

Acho, e tenho dito isto repetidamente que é preciso falar sobre, ver e ler sobre sexo.
Isto alarga os horizontes e estimula-nos a querer melhor sexo.

Este post é bastante educativo, concordo com tudo, sexo anal é muito bom quando reunidas as condições descritas pelo xarmus.

Não deve haver medos nem tabus.

Beijo sexy,
Ana

xarmus disse...

Olá maria

Obrigado.
Também gosto muito das fotos do teu, mas tentei comentar e não dá. Ficas a saber que gosto muito.

Beijos

xarmus disse...

Olá Ana

Obrigado pela forcinha... eu sei que também fazes por isso.

Beijos

Anónimo disse...

Olá Meu Querido,

Gostei muito do texto e de mais esta partilha, é mesmo muito importante falar destes temas, desmistificar, evoluir e cada um encontrar o que lhe dá mesmo prazer, e pelo menos dar a si mesmo uma hipótese justa, informada, tentar e só depois decidir se gosta ou não.......a parte do esfincter está muito bem explicada e acho que vai ser um passo em frente em termos de confiança para quem está com vontade de tentar.

Para mim foi um gosto adquirido, aprendi a gostar e passou a ser mais uma variante no prazer.

Beijo Grande

Milu

xarmus disse...

Olá minha querida... é isso mesmo. Sabes que não me poupo a esforços para tentar que sejamos todos mais informados e mais felizes.

Beijocas boas

Anónimo disse...

Uma explicação simples e proveitosa este 'post'; iniciei à pouco tempo o sexo anal c/ a companheira e tem sido cada vez melhor, a prática sucede ao coito vaginal,e não o contrário; também gozo com a estimulação prostática dedal, e os meus orgasmos são mais explosivos.

Hugo, Almada

xarmus disse...

Maravilha... obrigado por partilhares.

Anónimo disse...

boa noite, sou um jovem q segue o teu blogue ha uns meses e peço desculpa pela questão, gostava de saber se ja comeste um transgenero ou crossdresser
cumps. Pedro

xarmus disse...

Já comi uma gaja, com cona, mas que já tinha sido um gajo. Um crossdresser não.

Obrigado por seguires o meu blog.

Cumps

Anónimo disse...

obrigado pela resposta, boas fodas, eu perguntei isto pq me senti atraido por uma CD mt jovem q mete muitas mulheres a um canto
cumps Pedro

xarmus disse...

Ó rapaz... se te sentes atraído, vai. Eu nunca fui porque nunca me senti atraído, porque no dia em que me sentir atraído... vou.

Já agora... depois conta como foi.

Abraço