Blog sobre sexo, prazer, sedução, informação sexual, poliamor, sexo anal e oral, reflexão, histórias, relacionamentos, bdsm, submissão, dominação.
Seduzir com prazer
Ao criar este blogue, a ideia foi partilhar a minha experiência adquirida ao longo de 20 anos de frequência em sites, chats e redes sociais. Teclei, conversei, conheci muitas pessoas e vivi experiências que foram a vertente prática da minha aprendizagem. A net, com a possibilidade de nos relacionarmos anonimamente, veio trazer novas formas de interagirmos uns com os outros.
O objetivo deste blog é, através da partilha, ajudar a que todos nós compreendamos melhor esta nova realidade (Para mim, com início por volta do ano 2000), e com isso estimular a reflexão de temas como o amor, o sexo e os relacionamentos em geral. Assim, publicarei algumas histórias por mim vividas, reflexões, informação que ache relevante, históricos de conversas, e algumas fotos sensuais de corpos de mulheres com quem troquei prazer e que tive o privilégio de fotografar. Todos os textos e fotos que vou publicando, não estão por ordem cronológica, e podem ter acontecido nos últimos 20 anos ou nos últimos dias. Todas as fotos e conversas publicadas, têm o consentimento dos intervenientes.
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20.10.10
D012 Inteligência emocional
Hoje, fui almoçar a um restaurante na zona de cascais. Entrei, e vi logo em cima das mesas umas travessas de um delicioso cozido à portuguesa. O cheiro do cozido era inalável em todo o restaurante. Como já eram 14h, o único problema poderia ser já não haver cozido. Sentei-me. Uma linda rapariga com os seus 25 aninhos chegou à mesa e disse:
E1 – Boa tarde… então o que vai ser?
X – Um cozidinho à Portuguesa.
E1 – já não há.
X – Xxiiiiii… não me diga uma coisa dessas…
E1 – Não há mesmo… hoje tivemos mais gente que o normal e acabou logo à uma e meia.
X – Pois… que chatice… veja lá na cozinha se se consegue arranjar meia dosezinha…
E1 – vou ver mas não acredito.
Voltou com a ementa na mão e disse:
E1- já não há mesmo… escolha aqui outra coisa que eu já cá passo.
Olhei para a ementa mas nada fazia sentido. Eu adoro peixe, mas com mas com aquele cheiro a cozido, era impossível comer fosse o que fosse sem ser o cozido.
Chamei um empregado que passou por ali.
X – Pode arranjar-me meia dose de cozido se faz favor.
E2 – já não há.
X - Veja lá na cozinha se se arranja meia dosezinha.
Nisto chega a rapariga com papel e caneta nas mãos.
E1 – Então? O que é que vai ser?
X – Pode ser um cozido.
E1 – Ela esboçou um sorriso… cozido já não há.
X – bem… então pode ser meia dose de cozido.
Desta vez ela riu-se com vontade.
E1 – cozido não há mesmo.
X – eu vou confessar-lhe uma coisa… eu estou grávido e estava mesmo a apetecer-me um cozido.
E1 – hahahahahahahah… você tem umas piadas engraçadas tem.
X – já viu? Com este cheirinho a cozido é impossível comer o que quer que seja.
E1 – Pois… eu entendo, mas já não há cozido.
X – você que tem ar de ser uma querida, (olhava-lhe para os olhos, para a boca, e um rápido olhar furtivo para as mamas) podia fazer-me um favor enorme…
E1 – Então??
X – peça na cozinha, uma travessa com umas couves cozidas, umas batatinhas cozidas, arroz ou feijão… podemos chamar-lhe, um prato vegetariano.
Este estado de gravidez tem destas coisas. Se ainda houver uns enchidozinhos… também pode pôr na travessa para dar um cheirinho. Para sobremesa pode ser, toucinho… normal… não precisa de ser do céu… ou chispe de porco… uma orelhinha também caía bem…. Eu sei que você vai conseguir arranjar qualquer coisinha para mim.
Ela largou-se a rir…
E1 - vou ver o que consigo arranjar…
X – Mas não peça cozido, senão elas dizem-lhe já que não há… diga que é um prato vegetariano especial.
A rapariga lá foi ao balcão da cozinha, fazer o pedido. Do sitio onde eu estava via-se parte da cozinha. A rapariga falava, e eu só via a cozinheira a abanar a cabeça a dizer que não. A empregada que tinha vestido a minha camisola, insistia e gesticulava. A cozinheira continuava a dizer que não. A rapariga entrou para dentro da cozinha, agarrou numa travessa, e começou a abrir aquelas enormes panelas e a tirar coisas para a travessa.
Passado uns minutos lá veio ela com um ar vitorioso e sorridente… e com uma travessa de cozido nas mãos.
E1 – Já me chateei com a minha mãe para lhe arranjar isto…
X – Eu sabia que você era uma querida… estava estampado na cara. Se não estivéssemos aqui, enchia-a de beijos. Muito obrigado.
E1 – não se pode contrariar um homem grávido. Hehehehehehehe
A travessa do cozido tinha de tudo excepto carne de vaca. Montes de orelha e toucinho… couves , batatas, arroz… enchidos com fartura.
Estava eu a deliciar-me com o tão merecido cozido e a pensar que esta minha persistência às vezes dava os seus frutos. Quando me vim embora, deixei 3 euros de gorja à rapariga, e desta vez olhei-a de forma gulosa para tudo quanto era corpo, pisquei-lhe o olho e enviei-lhe uma beijoca e claro, um merecido e escarrapachado obrigado. Ela retribuiu-me o sorriso e desta vez deu para reparar no sentido maroto e insinuante do sorriso.
2 comentários:
Parece que houve clientes que não comeram o cozido todo e assim se aproveitaram as sobras dos pratos deles para mais meia dose xD
hehehehehehe... nahhh... eu vi ela tirar a comidinha das panelas... lá bem do fundo... andou a pescar dentro do caldo do cozido... e depois... um querida daquelas não me ía fazer uma coisa dessas
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