Seduzir com prazer

Ao criar este blogue, a ideia foi partilhar a minha experiência adquirida ao longo de 20 anos de frequência em sites, chats e redes sociais. Teclei, conversei, conheci muitas pessoas e vivi experiências que foram a vertente prática da minha aprendizagem. A net, com a possibilidade de nos relacionarmos anonimamente, veio trazer novas formas de interagirmos uns com os outros.

O objetivo deste blog é, através da partilha, ajudar a que todos nós compreendamos melhor esta nova realidade (Para mim, com início por volta do ano 2000), e com isso estimular a reflexão de temas como o amor, o sexo e os relacionamentos em geral. Assim, publicarei algumas histórias por mim vividas, reflexões, informação que ache relevante, históricos de conversas, e algumas fotos sensuais de corpos de mulheres com quem troquei prazer e que tive o privilégio de fotografar. Todos os textos e fotos que vou publicando, não estão por ordem cronológica, e podem ter acontecido nos últimos 20 anos ou nos últimos dias. Todas as fotos e conversas publicadas, têm o consentimento dos intervenientes.

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20.4.12

IS007 Os beneficios do sexo

O sexo faz bem à saúde. Muitos de nós já sabíamos isso, mas ver a lista dos benefícios, sabe sempre bem. Melhor sabe, quando sabemos que são o resultado de estudos e testes científicos. Passemos então ao que interessa…

“Sem efeitos secundários ou contra-indicações, de fácil acesso, grátis e eficaz, nunca um outro remédio teve todas estas qualidades. Este "medicamento revolucionário" em todos os sentidos, nada mais é do que ... "O Sexo". Ele revitaliza o corpo, alivia o stress, excita a mente e, como se não bastasse, é um dos meios mais eficazes na prevenção de muitas enfermidades e ainda um excelente exercício físico.

Em 1975, a Organização Mundial de Saúde publicou um trabalho sobre esta matéria "Education and Treatment in Human Sexuality: The Training of Health Professionals" onde defendiam que a saúde sexual era um dos aspectos mais importantes e positivos do ser humano, devendo a sexologia ser encarada como disciplina autónoma. Felizmente que a partir desta data, os estudos nesta área tem vindo a desenvolver-se sem preconceitos ou tabus.

Uma actividade sexual satisfatória torna o ser humano mais feliz, em harmonia com o seu corpo e com uma mente menos anciosa e irritadiça. O stress com que se vive o dia-a-dia desaparece no momento em que se toma este "medicamento revolucionário". Falar de sexo é ainda muito difícil uma vez que envolve a intimidade de cada pessoa. No entanto, será mais fácil encarar a sexualidade, se conhecermos melhor o nosso corpo por dentro e por fora. Antes de mais, há que ter a noção de que a relação sexual provoca uma reacção em cadeia, que activa todo o organismo, uma vez que é necessária uma preparação funcional, para que a penetração seja bem sucedida. Os órgãos sexuais sofrem alterações profundas, na forma e na função, e a excitação provoca reacções vasculares, neurológicas, musculares e hormonais.

Como medicina preventiva:

O prazer é apenas uma amostra dos benefícios do sexo. Além de retardar os efeitos de envelhecimento, a satisfação sexual ajuda na prevenção de doenças.

Previne a osteoporose - Fazer sexo fortalece os ossos devido ao aumento do nível de estrogénios no organismo da mulher e de testoterona, no caso do homem. A testosterona é também responsável pela força dos músculos.

Alivia as dores - De cabeça, reumáticas, menstruais... As enxaquecas são caracterizadas pela vasodilatação, uma vez que os vazos sanguíneos da cabeça dilatam e ficam muito doloridos. Durante a excitação e o orgasmo, o cérebro é imundado pela endorfina cujo efeito analgésico e tranquilizante pode fazer a dor desaparecer repentinamente. As dores menstruais também tendem a desaparecer, já que as contracções provocadas pelo orgasmo fazem com que o fluxo se disperse, relaxando a região e diminuindo as dores.

Actividade renal - Com o aumento da circulação sanguínia os rins trabalham mais, eliminam melhor os depósitos de toxinas. Beber bastante água depois de fazer sexo complementando o trabalho de purificação dos rins.

Evita problemas de próstata - Segundo Hugh O'Neill, editor da revista "Men's Health", os homens que têm relações sexuais, pelo menos três vezes por semana, têm menos probabilidades de desenvolver problemas de próstata, dado que as ejaculações frequentes ajudam a manter esta glândula em forma.

Previne as constipações - Muito frequentes, principalmente no Inverno, as constipações caracterizam-se pelo esgotamento e a debilidade, provocados por uma alteração no equilíbrio hormonal. Uma vida sexual activa e satisfatória contribui para manter um nível adequado de estrogénios e testosterona.

Fortalece a musculatura pélvica - Esta é uma área que precisa de exercício, uma vez que o seu enfraquecimento aumenta o processo de queda da bexiga (prolapso). O orgasmo provoca entre cinco a doze contracções da musculatura que envolve o órgão sexual.

Reforça o sistema imunitário - Segundo estudos científicos, existe uma relação entre o estado de humor e a imunidade, ou seja, as pessoas mal-humoradas e que sofrem de depressão reflectem os seus sentimentos no sistema imunológico. Logo, se as experiências sexuais agradáveis ajudam a melhorar o humor, também têm reflexos positivos no sistema de defesa do organismo. Isto significa que o sexo solidifica as defesas do organismo contra certo tipo de doenças, para afastar o fantasma da doença, nada melhor do que ter relações sexuais regularmente e de forma satisfatória.

Fortalece a actividade cardíaca - Durante a relação sexual dá-se uma descarga de adrenalina que aumenta a frequência cardíaca. O sangue circula por todo o lado, estimulando a irrigação. Na altura do orgasmo, a libertação de endorfina relaxa as paredes dos vasos, o que facilita a fluidez do sangue e diminui o risco de enfartes e derrames provocados pelo entupimento das veias. Nesta fase, as artérias dilatam-se absorvendo maior quantidade de oxigénio enquanto a frequência cardíaca chega aos 120 batimentos por minuto.

Ajuda a dormir - O orgasmo permite um estado relaxante a nível psicofísico. Na fase orgástica extingue-se a tensão e a ansiedade, responsáveis pelo endurecimento da musculatura do corpo e pela insónia, o que faz com que o sono chegue mais depressa.

Pode proteger contra o cancro da mama - Na opinião do dr. Timothy Murrell, da Universidade de Adelaide, na Austrália, os orgasmos podem ajudar a evitar o cancro da mama em mulheres que nunca tenham tido filhos. A sua teoria especula que a oxitocina que se liberta durante o climax inibe a proliferação de células cancerígenas, uma vez que nesse momento os níveis desta hormona são entre três a cinco vezes mais elevados que o habitual.

Num corpo são, uma mente sã:

Retirar prazer do sexo é cada vez mais importante, uma vez que ultrapassa as barreiras do físico e entra na esfera psicológica. Além de trazer inúmeros benefícios para o corpo, o sexo vive na nossa cabeça e pode fazer milagres pela mente.

As hormonas trabalham melhor - As mulheres com uma vida sexual activa produzem mais estrogénio, uma hormona decisiva para a saúde do coração, dos ossos e até para a manutenção do bom humor e bem-estar.

Aumenta a auto-estima - Momentos de grande intimidade, as relações sexuais são, também, alturas em que as pessoas se sentem mais vulneráveis e próximas umas das outras. Sentirmo-nos satisfeitos com o nosso corpo, significa acreditar nas nossas capacidades e ter mais confiança no que fazemos.


 Liberta Tensão - As endorfinas aumentam a sensação de prazer durante e depois do sexo e proporcionam um relaxamento que se estende por todo o corpo.

Efeito anti-stress - O orgasmo funciona como trégua para a ansiedade dos períodos de pressão pessoal e profissional.

Aumenta as capacidades mentais - Libertação de DHEA, produzida pela excitação sexual, ajuda-nos a ter uma maior capacidade cognitiva e de percepção. Sentirmo-nos bem e felizes torna-nos mais despertos para a realidade e perspicazes na hora de tomar decisões.

Fortalece os vínculos - As relações satisfatórias criam laços de confiança e união entre o casal. Tal como todas as outras relações, o sexo implica dar e receber, isto é, se queremos ter prazer, devemos procurar retribuir esse prazer. O Fortalecimento dos laços e da confiança estabelecida entre os casais através do tacto e dos restantes sentidos, permitem a exploração dos jogos de sedução e dos territórios até aí desconhecidos.

Melhora as relações sociais - O primeiro passo para nos relacionarmos bem com os outros é sentirmo-nos bem com nós próprios. O prazer físico e mental retirado de uma relação satisfatória, torna as pessoas mais abertas para o mundo exterior, pois há menos lugar para frustações.

Benefícios profiláticos:

Verdadeira revolução na medicina centemporânea, o sexo tem a particularidade de nos fazer sentir eternamente jovens e bonitos.

Activa a circulação sanguínea - A excitação provoca, por sua vez, um maior afluxo de sangue aos genitais, ao cérebro e às zonas periféricas. Ao circular mais rapidamente, este sangue limpo leva oxigénio fresco às células, órgãos e músculos, permitindo, desta forma, eliminar toxinas.

A pela fica mais bonita - O sexo, como qualquer exercício, faz o corpo gerar calor, causando uma intensa vasodilatação da epiderme: as veias aumentam, recebem mais sangue e as células da pele são renovadas com mais oxigénio e nutrientes. O resultado é uma pele jovem e tonificada. O sexo pode fazer milagres neste campo.

Tonifica os músculos - A ginástica que se faz desde os preliminares até ao orgasmo ajuda a fortalecer os glúteos, as pernas e o abdómem. A irrigação sanguínea ajuda, também, a combater a má circulação e a celulite. Durante um acto sexual intenso, com uma duração de 20 minutos, podem ser queimadas até 300 calorias.

Melhora o aspecto físico - Normalmente, quem tem uma vida sexual activa tende a preocupar-se mais com a sua imagem. Procurar um corpo bem delineado e atractivo, uma pele sedosa e vestir roupas elegantes são algumas das exigências de quem faz do sexo um prazer.

Concluindo

Para além de não nos deixar cair numa vida sedentária, o sexo é considerado uma das mais eficazes medidas de prevenção que existe. Isto porque as pessoas sexualmente activas têm tendência a olhar mais para o seu corpo e a preocupar-se com pequenas alterações que possam surgir. Apesar de ser "um medicamento" extremamente natural, dado que a sua administração não implica qualquer tipo de transtorno, só faz bem à saúde e os efeitos podem ser bastante benéficos e satisfatórios.

Perante tudo o que aqui está escrito, será que não está na hora da sociedade deixar-se de preconceitos e passar a abordar a sexualidade como algo perfeitamente natural e normal e, inclusivamente, passar a ser uma necessidade como qualquer outra por muito banal que seja? Sem pretender receitar o "remédio" a ninguém, será que os swingers, por terem já um campo de visão alargado sobre esta matéria e sempre terem encarado a sexualidade com a maior das naturalidades, merecem serem marginalizados ou apontados pela restante sociedade? Ou não será, precisamente por terem este campo de visão, que eles tem mais alegria de viver? Pensem, pensem...”

swplace

É incrível como a sociedade e a religião sempre condenaram uma prática tão saudável ao longo dos séculos. Ainda vamos a tempo de recuperar o tempo perdido. Cabe-nos a nós, que vivemos no tempo presente, modificar estes conceitos e preconceitos, e assumirmos hábitos saudáveis, que nos façam viver felizes e de boa saúde.

15.4.12

IS006 Os pontos do prazer

Andei à procura de textos que falassem das zonas de prazer. Li muitos textos e opiniões diversas, mas este pareceu-me bem. 

Embora isto tudo pareça muito técnico, é bom que conheçamos estas matérias, não só para entendermos melhor o prazer, como para irmos tentando melhorar a nossa performance sexual no sentido de darmos prazer às nossas parceiras/os. O saber também não ocupa lugar, nem faz mais peso.

“Há lugares escondidinhos da nossa anatomia que provocam sensações para lá de prazerosas, mas são pouco explorados pela cabeça, corpo e principalmente pelos parceiros. "Cada mulher tem que descobrir o seu próprio ponto de prazer, porque não há um lugar fixo para todas as mulheres. Por tentativa, cada uma deve perceber de que jeito é mais gostoso e estimula melhor a vagina, já que não há uma posição específica que sirva para todas", afirma Glene, lembrando que a cada 100 mulheres que conseguem atingir o orgasmo, 70% delas atingem o clitoriano, centro óbvio do prazer feminino. "O corpo humano é um abecedário completo de prazer", conclui. 

Depois dessa matéria, você vai poder mostrar exactamente onde ele deve tocar e pagar na mesma moeda, tocando nos pontos G, H, Y, Z. Enfim, um monte de letrinhas para chegar a uma só: o T, dos grandes. Desvende-o! 

Ponto G 

O ponto de Grafemberg foi apelidado carinhosamente de ponto G para os mais íntimos. Segundo a sexóloga Marilene Vargas, ele está localizado na entrada da vagina, mais ou menos a 3 centímetros da porta de entrada: "Imaginando um relógio, está entre as 11 e 13 horas. É formado por seguimentos nervosos e glândulas de Skene. Apresenta uma textura diferente, mais fofa, que se incha quando estimulada". 

Ela compara o ponto G ao botão de start do motor do orgasmo vaginal. Sobre a polémica acerca do tema e o fato de alguns médicos alegarem que o ponto G não existe, Marilene é taxativa: "Todo mundo tem ponto G, quem diz o contrário é porque não soube procurar direito!", provoca.

Ponto P 

Bem pertinho do ponto G, só um pouco mais adiante, fica o ponto P. Já ouviu falar? "Formado pelos ramos da glândula de Skene, é um ponto um pouco menor e, para conseguir detectá-lo, é preciso conhecimento do corpo e muita prática", afirma a sexóloga. Uma vez frente a frente com o tal ponto, ninguém vai ter dúvidas de que achou o danado: segundo a sexóloga, a sensação de prazer obtida é muito diferente do comum e há relatos de ondas crescentes de prazer. Oba!

Ponto Y 

No fundo da vagina fica localizado o chamado ponto Y, perto do colo do útero. "Durante o orgasmo ocorre o descolamento do muco cervical e o homem sente um jacto quente derramando-se na ponta do pénis", explica Marilene, acrescentando que isso costuma acontecer entre o 10º e o 18º dia do ciclo menstrual, quando a quantidade de muco é maior. Ao contrário do que se pode imaginar, a médica garante que não é necessário que o parceiro seja do time dos bem-dotados para conseguir alcançar o ponto lá no fundo. "Basta que o casal seja compatível anatomicamente", afirma ela.

Ponto S 

É mais conhecido pelas sociedades hindus e chinesas. "Sabe-se pouco sobre o ponto de Saspandra. Apenas que ele fica no terço posterior da vagina e é mais um lugar a ser explorado e provocar sensações prazerosas", resume Marilene, uma vez que não há um estudo histológico mais aprofundado nesse caso…”

Bel Vieira (itodas)

Como nas minhas pesquisas encontrei o ponto G masculino, aproveito para o publicar juntamente com o texto dos pontos de prazer femininos. Assim serve para todos. 

“Ponto G masculino

A maioria dos homens, devido a preconceitos não querem nem pensar no tal ponto estimulante, por conta da ligação directa com práticas homossexuais e do medo de que sua masculinidade seja testada. E aí, realmente, é um passo para estragar o prazer.
Supõe-se que o tal ponto do prazer fique na parede anterior do recto, em frente à glândula prostática. Ou seja, um lugarzinho de "difícil acesso" para muita gente. "Para localizar esta região, ao introduzir o dedo no ânus, na parede anterior (em direcção ao pénis) na profundidade de 2 a 3 cm, é palpada uma elevação do tamanho de uma noz (a glândula prostática)

Os dedos ajudam no prazer, mas a manipulação sexual pode ser realizada também com plugs anais e acessórios como dildos (pénis artificiais), de maneira suave.

Para facilitar a penetração e evitar que o atrito ocasione lesões, o uso de um lubrificante é indispensável. A dica é apostar em algum gel à base de água. A saliva é uma opção, mas geralmente insuficiente em quantidade.

E é bom ficar claro que uma pessoa só é considerada homossexual quando sente atracão por outra do mesmo sexo e não pelas regiões do corpo que permite tocar.”

Mulher universo

Agora, meninos e meninas, vamos lá procurar estes pontinhos e começar a praticar uns nos outros, a ver se começamos a viver a nossa sexualidade com mais prazer.

13.4.12

IS005 Use as palavras para ter mais prazer

Achei este texto engraçado pela originalidade. É raro encontrar um texto que motive as pessoas a dizerem palavrões. O facto é que quase todos nós gostamos de chamar “nomes” e dizer e ouvir palavrões durante o acto sexual.

“use as palavras para ter mais prazer

O sexo é um território onde as regras do dia-a-dia não se aplicam. E no campo das palavras, esqueça a menina bem-comportada que há dentro de si

Sabia que as palavras têm um enorme potencial erótico? Quantas vezes experimenta o desejo de se libertar e dizer certas 'coisas' ao seu parceiro, mas inibe-se pois tem medo de soar rídicula? Pois bem, este é o dia destinado a falarem 'mal'. Se está nervosa, aqui ficam algumas dicas:
Esqueça aquilo que aprendeu. É verdade que na vida quotidiana é feio dizer palavrões, mas na cama essa máxima não se aplica.
Antes, pratique quando estiver sozinha: imagine-se a ter relações com o seu companheiro. Quais as palavras é que a podiam excitar caso as ouvisse? E a ele, o que tem vontade de dizer?
Comece devagar. Não é do dia para a noite que se vai conseguir libertar por completo, mas agora vai dar os primeiros passos.
Encontre o tom de voz: pode sussurrar, gritar, falar mais depressa ou mais devagar. O fundamental é que se sinta confortável”

Sofia Martinho/Activa

Não há dúvida que o uso de nomes feios e palavrões durante o sexo aumenta o prazer, e em certa medida aumenta a intimidade entre os parceiros.

Há mulheres que não gostam que lhes chamem “nomes” durante o sexo, há outras que até gostam mas têm vergonha de dizer que gostam, e há outras que adoram ouvir e dizer tudo o que há de pior e mais depravado.

Uma das razões pelas quais as mulheres não gostam que lhes chamem “nomes”, é porque acham uma falta de respeito para com elas. Eu penso que a falta de respeito não está nas palavras, mas sim nos actos e naquilo que cada homem pensa delas. Há homens que podem não chamar “nomes” às suas parceiras durante o sexo, mas nem por isso as respeitam como mulheres, e como seres humanos. São normalmente homens preconceituosos que apesar de as paparem, condenam o seu comportamento.

Eu sou liberal e despreconceituoso, e respeito as mulheres por muito depravadas que sejam na cama, e por mais parceiros que tenham. Acho que cada um de nós é livre de ter sexo onde, como, quando e com quem quiser, as vezes que quiser, e não é por isso que deva deixar de merecer o respeito dos outros.

Dito isto, eu que respeito as mulheres, as suas vontades e os seus limites, adoro chamar “nomes”, usar e abusar das minhas parceiras, não tendo nada a ver com desrespeito. Eu admiro muito mais uma mulher bem resolvida, sincera, livre de espírito, e que assuma claramente os seus gostos e vontades, do que uma mulher que seja hipócrita e falsa em relação à sua sexualidade… mas respeito todas.

8.4.12

IS004 Masturbação feminina

Depois de pesquisar vários texto acerca da masturbação feminina, encontrei este que me pareceu o indicado para publicar aqui. O texto é de um site brasileiro, e eu dei uns jeitinhos para aportuguesar mais a coisa. Espero que seja útil, e como sempre desafio os leitores a comentarem, dizendo o que vos passar pela cabeça… não se acanhem.

Masturbação Feminina

Se não sabem nada sobre este assunto, não se envergonhem. Nem as mulheres "parecem" saber! Porquê? Porque a masturbação é assunto proibido entre elas. Não que elas não se masturbem. Simplesmente não confessam. Elas simplesmente ficam vermelhas, enroladas, caladas, nervosas...

Muitos homens reagem muito mal à situação de ter uma mulher a masturbar-se ali ao lado dele. Isto faz muito mal para certos egos, sabiam? Mas é bom que eles fiquem a saber que os seus fabulosos pénis não são em absoluto a única fonte de prazer das mulheres. Muito pelo contrário. Na hora do sexo solitário, a maioria das mulheres não tem rodeios: usam a estimulação do clítoris.

Voltando às fontes de prazer, posso afirmar que a masturbação é uma fonte regular de prazer também das mulheres. E que mesmo tendo namorados e maridos elas podem masturbar-se. Porquê? Pelas mesmas razões que o homem se masturba.

Então vamos às maneiras mais comuns de masturbação feminina: O jacto do bidé é famoso. Soube de uma mulher que, antes de se hospedar num quarto de hotel ou de alugar um apartamento, dá uma espreitadela no wc e verifica o jacto do bidé. É quase um animalzinho de estimação para ela... Nesse caso, ela senta-se em cima do jacto e estimula o clítoris. Dependendo da força, dá para ter orgasmos muito intensos em apenas dois minutos.

O chuveiro também serve para a mesma coisa. Mas tem que se tirar o dispersor e apertar a boca da mangueira, para aumentar a força da água.

Outro meio muito conhecido pelos homens é o dedo, que deve ser passado de um lado para o outro sobre o clítoris, em movimentos circulares e quando estiver perto do clímax em ritmo rápido.

Mas um meio que os homens geralmente não conhecem é o travesseiro. Ele é muito útil para pressionar o clítoris. Na falta de travesseiro, serve qualquer outro objecto que exerça pressão, como a quina de uma mesa. Como usar o travesseiro? Deitada, com ele entre as pernas, pressionado de encontro ao colchão. Ou de lado, mexendo os quadris. Há também as variações: de joelhos ou de pé. Segundo entrevistas relatadas no livro Relatório Hite, uma das formas mais comuns de masturbação feminina parece ser de pé: Em pé, com o travesseiro entre as pernas e balançando os quadris de forma a roçar o clítoris no travesseiro e fazer pressão sobre ele quando ela quiser.

As mulheres que têm coxas grossas conseguem estimular o clítoris cruzando as pernas com força. Pode-se masturbar deitada de lado, comprimindo o clítoris com as coxas e colocando o dedo na vagina, com a mão vindo por trás, naturalmente.

As mulheres mais passivas usam o dedo ou o bidé. Já aquelas que gostam de sexo mais activo preferem o travesseiro, porque isto exige um movimento de quadris muito parecido com o movimento que um homem faz para ter relações na posição "tradicional" ou de pé.

Vibradores: Não pensem que um vibrador em forma de pénis é para ser usado só na vagina. Para tirar melhor partido dele, é colocado sobre o clítoris para levar a mulher ao prazer intenso e inigualável em apenas poucos segundos (é claro, dependendo da intensidade da vibração).

Há mulheres que podem colocar coisas na vagina ou no ânus para se excitarem mais. São os chamados consolos, que são objectos cilíndricos em forma de pénis. A brincadeira pode demorar muito nessa de entra e sai, até nos dois lugares ao mesmo tempo. Só que o orgasmo na masturbação geralmente é atingido com algum tipo de estimulação do clítoris, como os citados acima. Estes são os métodos tradicionais. Nas sex shops existem alguns meios modernos e aparelhos de masturbação, como um sugador de clitóris, que funciona a vácuo.

Gostariam de ajudar a vossa mulher a ter prazer? Não ofereçam um travesseiro, porque ela não vai aceitar. Algumas aceitam o vibrador, mas os homens insistem em querer usá-lo como um pénis. Se quiserem mesmo ajudar, coloquem o dito vibrador sobre o clítoris dela. Ou melhor, perguntem do que ela mais gosta.

Na verdade a maioria das mulheres não quer ajuda para se masturbar, porque podem fazer isso sozinhas. A maioria sente vergonha em se masturbar na frente de outra pessoa. É que na hora da masturbação as fantasias são às vezes inconfessáveis. Então, na hora do sexo a dois, se quiserem excitá-la mais, usem o dedo para ajudá-la a ter prazer enquanto a penetram. E o sexo oral para excitá-la e para levá-la ao orgasmo.

E tem uma coisa que não agrada a muitos homens: a melhor maneira de agradar a uma mulher, se ela só atinge o orgasmo com o sexo oral, é fazer isso depois de vocês atingirem o orgasmo. Porque depois de ela ter o orgasmo com a língua, o normal é não ficar com disposição para o vosso pénis. Não pensem que só os homens querem virar-se para o lado e dormir depois do orgasmo. As mulheres que têm orgasmos com o sexo oral muitas vezes também gostariam de fazer isto, era só os homens deixarem.

Mais um detalhe: diferentemente dos homens, as mulheres não costumam masturbar-se a olhar para fotos. Podem até excitar-se com fotos ou vídeos, mas na hora da masturbação elas costumam fechar os olhos e partir numa viagem só delas.

Fonte: SemTabus

Algumas mulheres já me tinham dito que havia homens (maridos incluídos) que não gostavam que as suas parceiras se masturbassem. Nunca compreendi esta atitude. Nem sei como é que o ego pode ficar afectado com isso. Acho que se a ideia é ter prazer, vale tudo menos arrancar olhos.

É tão delicioso ver uma mulher a masturbar-se e podermos interagir com ela, participar desse prazer, viver essa intimidade, e senti-la vir-se.

As mulheres têm sempre muito prazer comigo, mas por vezes, e por variadíssimas razões, acontece que não se vêm de forma alguma. Nesses casos, peço-lhes sempre que se masturbem, e presto toda a colaboração que me for solicitada. Acho que o ego devia ficar mais afectado no caso de elas não se virem, do que se virem masturbando-se, e para nós homens, não perdemos o prazer de as sentir virem-se.

Aconselho os cavalheiros a deixarem-se de "frescuras" e saborearem esse momento intimo, que é verdadeiramente delicioso.

7.4.12

IS003 Ejaculação feminina

Andei na net à procura de textos acerca da ejaculação feminina, e este que encontrei na wikipédia pareceu-me bem. Muita gente não acredita que exista, mas eu posso garantir-vos que existe, porque já conheci algumas mulheres que ejaculam se devidamente estimuladas a isso.

Ejaculação feminina

A ejaculação feminina é caracterizada pela excreção de líquidos pela uretra durante o orgasmo. Esse líquido é claro, às vezes viscoso, ralo e geralmente inodoro, varia de 15 a 200 ml e é expelido em jactos. É produzido pelas glândulas parauretrais.

Nem todas as mulheres ejaculam e, mesmo as que o fazem, não ejaculam sempre, sendo que essa diferença se dá na intensidade da estimulação recebida e na quantidade de líquido produzidos pelas parauretrais, que não é sempre o mesmo.

Os cientistas afirmam que a ejaculação feminina está directamente relacionada à estimulação do Ponto G e à estimulação ritmada do clítoris, havendo também relação com orgasmos múltiplos.

Embora até hoje ainda ser tida como lenda ou mito, a ejaculação feminina é um facto observado em laboratório e descrito há muitos séculos por Aristóteles, que acreditava que o líquido expelido era importante na fecundação.

No século XVII, Regnier de Graaf associou a ejaculação feminina a glândulas presentes ao longo da uretra, que em 1880 foram observadas por Alexander Skene, levando então o seu nome.

No início do século XX, o meio científico defendeu que a ejaculação feminina seria um sintoma de histeria, sumarizado na forma de incontinência urinária, o que mais tarde (nos anos 80) se provou que não era verdade. Pela análise química do líquido expelido, mostrou-se que este nada tinha a ver com a urina, e sim assemelhando-se ao líquido expelido pela próstata masculina.

Algumas mulheres de hoje ainda acham que urinam ao ejacular, já que a sensação que antecede a ejaculação é muito semelhante à vontade de urinar. Porém a anatomia também comprova que isso é impossível, uma vez que o músculo pubococcígeo, que se contrai na hora do orgasmo, também é responsável pela contenção urinária. Dessa forma, é impossível haver orgasmo com urina.

O líquido ejaculado também não tem relação com a lubrificação vaginal, uma vez que a lubrificação é feita antes do orgasmo e é produzida pelas glândulas de Bartholin, enquanto a ejaculação acontece no clímax do acto sexual e seu líquido é libertado através do canal da uretra.

4.4.12

IS002 Masturbação

Apesar de ser bastante básico e muito óbvio para mim, não quis deixar de publicar este artigo que encontrei num site brasileiro (mdsaude) acerca da masturbação. Pode ajudar outros a ver este tema com outros olhos. Sei que sou lido por jovens, e a eles pode dar muito jeito.

Dei uns toques no texto, porque não concordo com as alterações do acordo ortográfico.

Masturbação

é o acto de estimular a própria região genital de modo a obter prazer sexual. A masturbação é geralmente feita pela própria pessoa com as mãos, mas também pode ser feita com objectos ou com o auxilio de parceiros(as). Neste texto vamos abordar a masturbação masculina e a masturbação feminina do ponto de vista médico.

Homens e mulheres sentem necessidade de se masturbar, porém, por vivermos em uma sociedade machista e conservadora, a masturbação feminina ainda é menos aceite que a masculina. É muito mais fácil, por exemplo, os pais aceitarem que seu filho adolescente se masturbe com frequência do que sua filha. Enquanto os rapazes conversam abertamente sobre masturbação no início da adolescência, este tema não é tão natural entre as meninas. Conforme a maturidade vai chegando, as mulheres começam a ser tornar sexualmente mais seguras e a masturbação torna-se mais comum, apesar de muitas não terem coragem de admitir.

A masturbação pode iniciar-se ainda quando bebé, fazendo parte do processo de conhecimento do próprio corpo. Algumas crianças aprendem cedo que a estimulação dos órgãos genitais provoca prazer, e o fazem inocentemente, sem que haja fantasias sexuais por trás. Os pais não devem ficar desesperados se seus filhos pequenos se masturbarem. Raramente há intenção sexual por trás e uma reacção violenta pode causar traumas. Crianças que se masturbam com frequência podem estar passando por períodos de stress que os pais não têm conhecimento. A masturbação intencional para alívio das tensões sexuais começa entre os 10 e 14 anos de idade.

A masturbação, principalmente masculina, é mais comum na adolescência. Alguns jovens podem se masturbar diariamente, às vezes mais de uma vez por dia. A necessidade de se masturbar diminui com a idade, mas permanece por toda a vida, mesmo com pessoas casadas. O fato do parceiro(a) se masturbar não significa necessariamente que haja insatisfação na vida sexual do casal. A masturbação e o sexo com penetração são actos sexuais diferentes e complementares.

Como é feita a masturbação?

A masturbação é na maioria dos casos uma actividade individual onde o homem, ou a mulher, usam as mãos para obter estimulo sexual dos seus genitais. A masturbação também pode ser feita com o auxílio de um(a) parceiro(a). Muitas mulheres têm dificuldades em atingir o orgasmo apenas com a penetração, sendo a estimulação directa do clítoris uma opção para melhorar a qualidade da vida sexual do casal.

A maioria dos homens usa apenas as mãos para se masturbar, enquanto que nas mulheres é comum o uso de métodos como vibradores ou outros objectos. Um dos raros problemas de saúde da masturbação ocorre quando há penetração com objectos, seja na vagina ou ânus. Estes podem ferir e ficarem presos nas cavidades, causando dor e constrangimento. Deve-se evitar a masturbação com objectos que não feitos para tal propósito. Existem no mercado de produtos eróticos masturbadores masculinos e femininos que auxiliam a masturbação sem causar riscos à saúde.

Mitos sobre masturbação

Há indícios que o homem e a mulher se masturbam desde o início dos tempos. Existem peças arqueológicas com mais de 6000 anos que apresentam claramente imagens de homens e mulheres se masturbando. Entretanto, ao longo dos tempos e das diferentes sociedades, o acto de se tocar ganhou interpretações diferentes. Desde o século 17, as sociedades mais religiosas e conservadoras têm sido cada vem mais intolerantes com a masturbação, classificando-a como algo pecaminoso e errado. É muito comum ver religiosos procurarem na bíblia passagens que possam ser interpretadas como prova de que o acto é errado. Junto com essa condenação começaram a surgir mitos sobre possíveis malefícios da masturbação para a saúde. Para se ter ideia de alguns absurdos, nos séculos 17 e 18 a igreja católica chegou a considerar a masturbação um pecado pior que o incesto, algumas sociedades consideravam o acto um crime com penas duríssimas e até médicos lançavam livros versando sobre supostas doenças causadas pelo acto de se masturbar.

Muitos desses mitos, criados com intuito de demonizar a masturbação, surgem através de distorções e manipulações de alguns factos. Por exemplo, a relação com a acne é facilmente difundida por ser a adolescência a época em que a explosão hormonal tanto provoca o aparecimento das borbulhas, quanto um maior desejo de se masturbar. O mesmo vale para a ginecomastia, que é mais comum em adolescentes. A relação com a loucura provavelmente surgiu pelo facto de pacientes com demência ou doença psiquiátrica grave perderem a inibição e se masturbarem em público. O mito do vício é outra interpretação equivocada dos factos. Realmente algumas pessoas criam compulsão pelo acto, masturbando-se mais de 10 vezes por dia. O comportamento compulsivo, porém, é comum no ser humano e não é desencadeado pela masturbação. Existem pessoas que são compulsivas em lavar as mãos, e não é por isso que vamos considerar o acto de lavar as mãos viciante.

Estes são apenas alguns mitos, existem muitos outros. A masturbação não causa nenhum problema à saúde, seja física ou mental; ela, na verdade, pode até trazer benefícios como veremos mais à frente. A opinião actual da comunidade médica é de que a masturbação é natural e saudável em todas as idades e sexos, contanto que não seja compulsivamente ou em público. Se a masturbação não interfere no seu dia a dia e não atrapalha sua vida sexual e profissional, ela é um acto inocente e seguro de se obter prazer.

Benefícios da masturbação

Além de não fazer mal, a masturbação é benéfica em vários casos. Pessoas que se masturbam têm um maior conhecimento do próprio corpo e costumam ter vida sexual mais saudável e satisfatória. Pessoas sexualmente reprimidas podem apresentar melhora da qualidade da vida sexual se começarem a se masturbar.

A masturbação ainda apresenta os seguintes benefícios:

- Ajuda mulheres que têm dificuldades em ter orgasmo
- Ajuda homens que apresentam ejaculação precoce
- Melhora os sintomas da tensão pré-mestrual
- Reduz o stresse
- Melhora a qualidade do sono
- Alivia cólicas menstruais

Apesar de ainda não ser plenamente comprovado, estudos mais recentes mostram uma relação entre a frequência de ejaculações e a redução da incidência do câncer de próstata. Homens que apresentam mais de 20 ejaculações por mês, seja em actos sexuais ou por masturbação, parecem apresentar menor risco. Alguns trabalhos mostram que a "protecção" contra o câncer é mais forte quando esta frequência de ejaculação inicia-se antes dos 20 anos.

www.mdsaude.com

16.3.12

IS001 Orgasmo masculino

Adoro sexo, dar e ter prazer. Como gosto de estar muitas horas a ter prazer, aprendi a controlar a ejaculação. Consigo levar o prazer ao limite e parar antes de ejacular. Faço isto muitas vezes durante uma sessão. Ao fim de umas horas, e depois de já ter dado cabo da minha parceira, com orgasmos de todos os tipos, e de já nos sentirmos satisfeitos, lá ejaculo para pôr fim à coisa. Enquanto não ejacular, estou sempre pronto para mais um assalto.

Este método, fazia-me sempre passar a vergonha de perder 4 a 1… 8 a 1… 12 a 1, ou vezes sem conta… a um. Enquanto a minha parceira tem contentores de orgasmos, eu só tenho uma ejaculação, no máximo duas, se não me for esticando demasiado.

Embora possa parecer que me custa muito parar mesmo antes da ejaculação, eu tenho imenso prazer, tanto como se tivesse um orgasmo, porque as sensações são iguais a um orgasmo, com a pequena diferença que não tenho ejaculação. Mas eu prefiro ter muitas vezes essa sensação e guardar a ejaculação para o fim do que ejacular logo no inicio e depois já não estar com o mesmo vigor e desejo para continuar na troca de prazer, e satisfazer plenamente a minha parceira.

Um dia destes, uma amiga enviou-me um livro de uma Maggie Paley, sexóloga, que falava exactamente deste tema. Ao ler os textos, percebi que o que eu tenho, são mesmo orgasmos. E segundo parece, é assim mesmo que se goza mais. Parar entre o orgasmo e a ejaculação. Quando tenho muitos orgasmos, por vezes acontece uma coisa fantástica, que é ter duas ou três ejaculações seguidas com intervalo de segundos, ou seja ejaculações múltiplas. Sai leitinho “até vir o comunismo”.

Isto é só para dizer às meninas que pensavam que me davam grandes tareias na quantidade de orgasmos, que afinal nem sempre ganharam, muitas vezes empatámos, e algumas devem ter levado umas gandas cabazadas. Hehehehehehe
Deixo aqui um texto de Sónia Gomes Costa, (com o respectivo link), que explica de forma clara como tudo se passa.

Orgasmo masculino
O que todas as mulheres devem saber

Representa o grau máximo do prazer no masculino mas ainda está associado a muitos mitos. Desvende-os!
«Aqui no Ocidente partimos do princípio de que o orgasmo, a sensação de intenso prazer que acompanha a ejaculação, só pode ocorrer durante esta. Mas tal não é o caso. A ejaculação é possível sem orgasmo e o orgasmo é possível sem ejaculação. Segundo as filosofias chinesa e indiana, o orgasmo sem ejaculação é o caminho para o êxtase e saúde perfeita.»

Este excerto retirado de «O livro do pénis», de Maggie Paley, desmistifica o orgasmo masculino. Muitas mulheres pensam que ejaculação é sinónimo de orgasmo.

Mas não é. Além do mais, algumas façanhas habitualmente atribuídas ao sexo feminino, não são, de todo, da sua exclusividade. É que os homens também podem simular o clímax e atingir orgasmos múltiplos. Levantamos o véu sobre este tema pouco abordado...

Máxima excitação

Pode definir-se o orgasmo como a reacção física e emocional a um estímulo sexual. E a verdade é que a resposta masculina à excitação sexual nada tem a ver com a feminina, com excepção talvez, da ruborização, dos espasmos ou dos gemidos.

Mas quanto à ejaculação, a história é outra. A excitação sexual masculina faz com que o sangue seja bombeado em grande quantidade para o tecido eréctil do pénis.

A sensação de calor e de bem-estar que se espalha pelo corpo todo, resultado da erecção, é acompanhada pelo aumento do tamanho dos testículos que, num determinado momento, se retraem exercendo pressão sobre a pélvis. Esta tensão sexual adivinha a fase seguinte: a ejaculação.

Êxtase final

A ejaculação acontece em duas fases. Numa primeira, as contracções rítmicas da próstata e dos músculos pélvicos fazem com que o sémen seja impelido para a uretra. Quando isto acontece, o homem está já no ponto de não retorno, isto é, à beira do orgasmo.

A seguir, as contracções acabam por expulsar o sémen, processo que demora cerca de três a dez segundos, e é acompanhado por uma sensação de grande prazer. O orgasmo pode estar centrado no pénis e nos testículos, ou ser uma sensação que percorre o corpo todo.

No Relatório Hite sobre Sexualidade Masculina, um homem descreve-o da seguinte forma: «é uma sensação que desce pela parte de trás das pernas até aos joelhos e sobe pelos meus braços até bem dentro de mim. O pénis é apenas o foco de tudo, o gatilho».

Prazer multiplicado

O livro de Maggie Paley refere que é possível um homem sentir as contracções orgásticas da primeira fase da ejaculação, sem passar para a fase seguinte. «Enquanto for capaz de reter a ejaculação, o homem pode continuar a ter orgasmos», salienta a autora, defendendo a possibilidade de um homem ter orgasmos sem ejacular (orgasmo seco, como se refere no sexo tântrico).

Depois de inúmeras investigações neste campo, vários homens afirmaram que é a capacidade de distinguir estes dois pólos que lhes permite atingir orgasmos múltiplos (entre dez a vinte por sessão!).

Estes também salientaram que o facto de atrasarem a ejaculação (através de técnicas como o toque no períneo) resulta em orgasmos ejaculados mais intensos, e num estado pós-clímax mais enérgico. E as mulheres agradecem!

http://mulher.sapo.pt/amor-sexo/estimulos/orgasmo-masculino-993073.html